Mulheres são maioria a comandar setores na Caixa de Saúde e Pecúlio

Com exceção da Superintendência, demais cargos possuem mulheres à frente, como é o caso da enfermaria e da coordenação geral

A Revolução Industrial no Brasil é um dos principais pilares para a ingressão das mulheres no Mercado de Trabalho. Com o avanço dos processos de industrialização, sobretudo a partir da década de 1930, o aumento da demanda por mão de obra abriu espaço para que as mulheres saíssem de casa e entrassem na indústria.

A industrialização não só abriu espaço para as mulheres na busca de um emprego, como deu voz às suas lutas por igualdade. Na época, mesmo com cargos iguais, o público feminino recebia um salário inferior aos homens.

Foi a partir de 1970, como Movimento Feminista, que explodiu nos Estados Unidos (EUA) que as mulheres passaram a ser ouvidas. E, esse movimento, atingiu com força o Brasil. As manifestações se espalharam rapidamente por toda a América, dando o pontapé inicial para um longo processo que envolveu lutas e conquistas para o público feminino.

Se antes as mulheres realizavam trabalhos domésticos, por exemplo, hoje as coisas são diferentes. O gênero está presente em praticamente todos os setores do mercado. Inclusive assumindo papel de protagonismo, com cargos de liderança, confiança e credibilidade. E essa situação semelhante acontece na Caixa de Saúde e Pecúlio de São Vicente.

Dois exemplos claros dessa mudança de paradigma são personificados pelos nomes de Mônica Maria Lima, enfermeira e responsável técnica, e a coordenadora Geral da Caixa de Saúde, Vera Duarte.

Responsável Técnica – A primeira, Mônica Lima, começou a trabalhar na Caixa de Saúde em julho de 2017. “Começar a trabalhar aqui foi muito gratificante, primeiro pelo acolhimento que foi atencioso e pela receptividade carinhosa feita por todos os funcionários”, comenta ela.

Mônica Maria Lima, em um dos consultórios da Caixa de Saúde e Pecúlio

Como mulher e chefe do seu setor, Mônica foi questionada sobre ter sofrido algum preconceito durante seu tempo de trabalho. Enfática, ela disse que “nunca” passou por nada semelhante, na verdade, ela é muito “respeitada por todos os setores e por todo mundo que trabalha aqui”, frisou.

Trabalhar na área da Saúde, segundo Mônica, é estar ciente de que você precisa ter três pilares fundamentais: amor, respeito e humanidade com o próximo.

“Se colocar sempre no lugar do paciente é importante, porque na maioria das vezes eles estão sofrendo por familiares e precisam de um acolhimento sincero, de uma palavra amiga. Às vezes a gente não consegue resolver todos os problemas, não atendemos todas as expectativas do paciente e dos familiares, mas dependendo de como você o acolhe, de como você o recebe, eles vão sair sempre muito satisfeitos. Aprendi na faculdade: quando você se coloca, um pouquinho, do outro lado você consegue enxergar os problemas e resolvê-los de maneira mais assertiva, alcançando um nível de satisfação do paciente ou familiar”, conclui ela.

Prazer: Vera Duarte – Gerenciado com muita responsabilidade, a Coordenadoria Geral da Caixa de Saúde e Pecúlio está sob a supervisão de Verta Duarte, com quase 45 anos de serviços prestados.

Vera trabalhou em todos os setores da Caixa de Saúde. “No começo, entrei como auxiliar administrativa. Depois, fui escalando. Trabalhei com atendimento ao público, cadastro de pessoas no sistema, no apoio à tesouraria, no faturamento, no credenciamento, na diretoria administrativa e, hoje, atuo como Coordenadora Geral da Caixa de Saúde”, explica ela. 

Com 45 anos de casa, Vera Duarte nunca sofreu qualquer tipo de preconceito, mesmo assumindo um cargo majoritariamente masculino. “Aqui na Caixa de Saúde a área de maior presença masculina sempre foi a Superintendência, em que também teve mulheres no comando. A grande maioria dos setores são comandados por pessoas do sexo feminino, e é uma tendência da Caixa. Não há espaço para preconceitos, todos são tratados como iguais”, enfatiza. 

Com larga experiência em vários cargos, Vera comenta que, atualmente, para as mulheres que desejam ingressar no mercado de trabalho, nesta função exercida por ela, é necessário estar sempre pronta. “Estudar, sempre. Fazer cursos, atualizar-se. Preparar-se e, acima de tudo, ter paciência que as coisas irão fluir”, finalizou. 

Por: Nicolas Pedrosa

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