“A música é uma forma de terapia e ajuda a enfrentar e superar diversas situações”

Daniel Arcante, 43 anos, saxofonista, foi convidado para recepcionar os servidores nesta segunda-feira (16)

Saxofonista recepcionou os usuários que utilizaram o serviço na Caixa de Saúde e Pecúlio nesta segunda-feira (16) – Foto: Nicolas Pedrosa

A música é, comprovada cientificamente, uma aliada para melhorar a qualidade de vida e o humor de pacientes e, consequentemente, o processo de reabilitação. Esse tipo de terapia pode ajudar no enfrentamento do câncer, por exemplo, ao contribuir com o alívio da dor, ansiedade e fadiga. 

E, a convite do superintendente da Caixa de Saúde, Márcio Rebuá, o saxofonista Daniel Arcante, 43 anos, esteve presente na sala de espera da Caixa de Saúde e Pecúlio tocando grandes sucessos da música brasileira, como a famosa “Como é grande o meu amor por você”, de Roberto Carlos. 

E a relação de Daniel com a música vem de longa data, desde quando tinha 15 anos, na igreja. “Sou evangélico de berço e na igreja sempre admirei o pessoal da banda, os instrumentos que eles tocavam. Sempre tive vontade de tocar e isso me moveu a aprender a tocar saxofone, e faço isso há 23 anos”, afirma ele.

Daniel Arcante tocando “Como é grande o meu amor por você” na sala de espera da Caixa de Saúde e Pecúlio – Vídeo: Nícolas Pedrosa

Arcante diz que, hoje, ganha a vida tocando. “Faço alguns free lancers quando surge a oportunidade em alguma banda, além de tocar em casamentos, jantares, recepções e demais eventos dessa magnitude. Atualmente exerço o trabalho de artista de rua, fazendo apresentações em pontos importantes das cidades da Baixada Santista, em feiras livres e orgânicas e demais locais”, conclui ele.

Para o superintendente da Caixa de Saúde, Márcio Rebuá, essa foi uma forma diferente de recepcionar os usuários do serviço. “Há músicas que nos remetem a doces lembranças, algumas inspiram, trazem saudosismo, alegria, melancolia e euforia. Tudo vai depender da melodia que é tocada. Nosso cérebro é uma caixinha de surpresas que, ao longo dos anos, é desvendada por especialistas e, a cada nova descoberta, atesta o incrível mundo das nossas células cerebrais”, finaliza ele. 

“A música não tem somente o poder de aliviar a ansiedade, ela promove relaxamento e, consequentemente, a diminuição da pressão arterial, da frequência cardíaca, entre outros benefícios. Ela pode despertar emoções que, por sua vez, estimulam a produção de hormônios bons, como serotonina, endorfina, dopamina, ocitocina, que são chamados ‘hormônios da felicidade'”, complementa a enfermeira e responsável técnica, Mônica Lima.

A experiência de ter música no início das nossas atividades hoje foi recebida com muita alegria por toda a equipe. A iniciativa trouxe muita paz. Os usuários permaneceram atentos à boa música enquanto aguardavam o atendimento, tendo em vista o ambiente tranquilo.

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