Funcionário da Caixa de Saúde recebe R$ 2 mil em prêmio do Grupo Tribuna e realiza doação à Lar de idosos, em São Vicente
O projeto de “horta sustentável” rendeu a ele o prêmio, que foi convertido em doação ao Lar de Amparo Vovó Walquiria
Pensar no próximo. Era o que tinha em mente Guilherme Almeida Ramos, de 22 anos, funcionário da Caixa de Saúde e Pecúlio de São Vicente. Escoteiro, ele criou uma horta sustentável, que lhe deu o prêmio do projeto Comunidade em Ação, do Grupo Tribuna. O prêmio no valor de R$ 2 mil foi destinado a compra de alimentos para os idosos da Associação Lar de Amparo Vovó Walquiria.
Foi nessa mesma associação que ele implantou a horta sustentável, projeto voluntário que iniciou-se em 2020. “Não tinha em mente que ganharia, mas sabia que se isso acontecesse eu doaria o prêmio. Durante o projeto, percebi que o lugar precisava muito de ajuda, que ia além da horta”, conta ele.
Ele venceu o prêmio em novembro de 2021, porém a doação foi realizada recentemente, devido a vida agitada de trabalho, faculdade e voluntariado com os da associação.
A pandemia fez com que o projeto fosse interrompido, mas a vontade de seguir com ele foi tamanha que, após uma trégua no contágio da Covid-19, Guilherme retornou à associação, seguindo à risca os protocolos de segurança. “Conversei com a responsável e ela aceitou a volta do projeto. Daí pra frente, fomos lá com jovens pioneiros [com idades de 18 a 21 anos] de dois clãs [grupos], do 234º Grupo Escoteiro do Ar São Vicente e 13º Grupo Escoteiro do Mar Almirante Barroso, e conseguimos terminar com êxito. E consegui conquistar essa insígnia”.
O Movimento Escoteiro, ao qual Guilherme é integrante, possui diversas conquistas, sendo uma delas a de “Escoteiros do Mundo”, onde a criança ou jovem pode ter reconhecimento mundial, com etapas para obtenção da insígnia. E com isso, veio a ideia da Horta Sustentável.
Desde os 9 anos, Guilherme faz parte deste movimento e sua motivação é herdada de seu pai, que também era escoteiro. “Somos incentivados a fazer uma boa ação todos os dias. Sempre gostei de ajudar o próximo e fazer o bem à sociedade. Meus pais me incentivaram e me apoiaram em tudo que faço e isso é bom”, comenta ele.
“Se houver a oportunidade de ajudar, eu vou e ajudo com um sorriso no rosto”, conta Guilherme. “Foi muito bom ter vencido esse prêmio e melhor ainda ter ajudado pessoas que realmente precisavam. Para mim pode não fazer tanta diferença, mas para esses idosos, pode ser um grande diferencial. As pessoas precisam pensar mais no próximo, sem esperar algo em troca. Todos juntos para contribuir com um mundo melhor”, conclui ele.