“O cardiologista trata do coração, que é o motor do corpo por bombear o sangue para todo o organismo”, explica o cardiologista da Caixa de Saúde e Pecúlio, Luiz Fernando de Barros Souza. De Uberaba, Fernando se formou entre os anos de 1973 a 1978, na Escola de Medicina e Cirurgia de Uberlândia, pertencente à Universidade Federal da Cidade. Depois disso, realizou dois anos de residência médica, em Santos, na Beneficência Portuguesa. Depois, mais dois anos de residência em cardiologia.

“Trabalhei na Beneficência Portuguesa, antigo Hospital dos Estivadores, Hospital São José, em São Vicente (como cardiologista e na parte de UTI) e em algumas clínicas ambulatoriais. Desde 1990 presto serviços aqui na Caixa de Saúde, ou seja, há 32 anos”, diz ele. Além disso, Luiz Fernando trabalha em consultórios e em ambulatórios, como na Clínica Ipiranga, em São Vicente. 

Médico está em atendimento às segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, no período da manhã – Foto: Nicolas Pedrosa

Durante esses anos de carreira, Luiz Fernando comenta os maiores desafios na área. “Fazer com que os pacientes sigam a recomendação médica, que muitas vezes não acontece. Tratamos pacientes e doenças as quais não há sintomas evidentes, não há sinais de que ele está doente, o que leva ele a relaxar o tratamento. Mas, isso deve ser colocado na cabeça: independente de sintomas, se você está doente, precisa tratar”, explica o cardiologista. 

Ainda segundo ele, são casos assim que podem levar pessoas a óbito, tudo pela descrença ou por não seguir recomendações médicas.

As doenças mais comuns, de acordo com Luiz Fernando, são Hipertensão Arterial Sistêmica (pressão alta), Insuficiência Coronariana (entupimento de artérias do coração) e Dislipidemia (gordura alta no sangue). 

Motivação

“Eu não tenho médicos ou inspirações na família. Acho que foi a medicina que me escolheu. Meu ambiente não era propício para isso, mas eu sempre admirei a profissão. Meu filho pode ter se inspirado em mim, porque ele é médico, mas eu desde pequeno tinha essa ideia de ser médico e foi algo meu, uma relação que foi construída entre medicina e eu”, esclarece ele.